terça-feira, 18 de setembro de 2007

amor...

Que vazio, que sinto no meu peito
Vazio
Vazio
Vazio
Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Como uma dança de mil facadas
Constantes em mil segundos
Que vazio meu deus!
Mas porque, porque ter que amar?
Se amar é só uma máscara
Onde até
O ódio é mais Puro
Mas se sei tal realidade
Porquê
Este vazio me confrangendo
Nesta eterna solidão
Me mergulhando em rios de suor
Que transpira, meu sofrimento
Mas porque te procuro
Sabendo que não existes!
Não existes!
E eu sei-o tão bem
Desde há muito
Mesmo assim este subconsciente
Não cessa em procurar-te
Onde estás?
Pergunta constante
Neste Encéfalo egoísta
Nesta alma irritante e insolente
Que procura o inalcançável
O Absurdo
Cérebro doido
Onde tenho que aturar
Todas estas imagens
De um amor...

«Ele toca viola
Olha-me nos olhos
Um olhar doce
Que me diz a cada minuto
Amo-te, estou aqui!»

Cérebro irritante este
Pára! Pára de me atormentar
Há muito que sei o que é
Este Amor
Que Todos desejam
Que luta constante
Deste consciente objectivo
Que sabe o que quer
O que é certo
E este Inconsciente egocêntrico
Porra! Deixem-me descansar
Estou farta de sonhos

«Em que te descubro meu amor
Tocas-me com rosas...
Onde os teus beijos
Não são só beijos bons
São viagens de mim para ti
De ti para mim»

Estou farta! Farta!
Destes sonhos perfeitos
Inexistentes

«Onde estamos juntos
Amamo-nos»

Ai, sonhos, sonhos
Já vos disse
Volto a frisar
Não vos quero
Não vos quero
Que lado humano
Tenho que aturar
Amor, que és uma farsa
Mentira, Engano, Tortura, Egoismo
Felicidade Aparente
Breve

Mas que no fundo sei
Que se não existisses
Nada sentido tinha
Amo-te.

1 comentário:

Anónimo disse...

gostei bastante deste, pela maneira como está feito