domingo, 21 de dezembro de 2008

O duende e o país dos sonhos…

No país dos sonhos o céu tem nuvens de algodão doce
No país dos sonhos cheira a maresias de mar
Onde teus lábios mel são e teus olhos pérolas cintilantes se tornam
Neste país a liberdade é verdade
Aqui não temos medo do que somos
Não temos medo do amor
Neste país sou fada e tu duende
Podemos sorrir como crianças
Podemos voar, podemos sonhar sem fronteiras…

Há cascatas de água cintilante
Onde banhos tomamos ao sabor da lua cheia
Sinto a ponta dos teus dedos
Dedos de corpo e dedos de alma
Lambendo-me o corpo, lambendo-me a alma…
Sei de cor cada pedaço teu…
Sei de cor o contorno dos teus olhos doces
Esses olhos que falam sem palavras

És duende…
Pois fazes-me brotar sorrisos em vez de lágrimas
Dás-me o elixir da vida, onde o sentimento é dominante
És duende, pois ensinaste-me a não ter medo de amar
Amar-te é como renascer todos os dias
Sempre com um novo olhar
Amar-te é as gotas restantes da minha esperança
Que quase escasseou mas não se dissipou
Graças a ti, duende mágico
Que tornas-te este país dos sonhos
Na nossa realidade…

(Para o meu duende...)