E tudo é limpo
Um lago fundo de eternidades de sonhos
Sonhos baços pelo tempo
Sonhos esquartejados
Sobejam os restos
Onde não és, mas estás, vais estando
Estanque
Pedra paralisada
Sonhas-te em ser um coral em mutação
Assassinaram-te? Ou suicidaste-te?
És limpo, estás limpo de tudo o que desejas-te
Findou-se o cheiro da tua áurea de ambulante
O vosso corpo apagou o vosso destino de ambições
Pediram um sorriso por dia
Receberam um meio
No meio dos pincéis encharcados de tintas tantas
Puseste os dedos e a boca cavando uma réstia do…
Desse sonho de sono desperto
Sentiste amarelo azedo, azul negro, rosa murcha,
Porém…
Viste, viste… viste! Vermelho luta! Laranja sol!
Castanho berimbau! Verde talvez esperança…
Lilás amor teu, meu, nosso, vosso, deles e delas
Viste uma hipótese
Mas tudo sempre te pareceu tão remoto
Que morreste vivendo,
Procurando estar no ventre de uma tulipa
Para poderes espreitar para fora dela, com um só olho
E veres, o início da felicidade mentirosa
Uma frígida mentira, uma calorosa emoção
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Aconchego
O que há melhor que um sorriso puro?
Um sorriso que vem de dentro do ventre da alma
Um olhar doce e penetrante
Que aquece todo o tormento
Toda a angústia…
A angústia de um mundo perdido de ti
Um mundo que procuras e jamais encontras
Como quem corre incessantemente para um beco sem saída
Um abraço protector, com amor…
Que acolhe o teu corpo e todo o sentimento do Feto que és
Um abraço que cheira o teu eu desconhecido
Que prova cada camada de pele e escuta cada batimento cardíaco…
Tudo isto é efémero!
Que só se guarda na caixinha de recordações, do teu espírito mais cavado
Ou então…jaz tudo paralisado numa pequena pintura realista
Podes olha-la quando quiseres
E guarda-la num cofre de cristal cor de rio
Decorado por pequenas guloseimas de amizade
Todavia existe sempre uma vontade irracional de mergulhares para dentro dessa imagem
Tal como os seres do mar mergulham para o oceano mais fundo e frio
Para aí encontrarem a paz e o silêncio, da sua mortuária saudade
Um sorriso que vem de dentro do ventre da alma
Um olhar doce e penetrante
Que aquece todo o tormento
Toda a angústia…
A angústia de um mundo perdido de ti
Um mundo que procuras e jamais encontras
Como quem corre incessantemente para um beco sem saída
Um abraço protector, com amor…
Que acolhe o teu corpo e todo o sentimento do Feto que és
Um abraço que cheira o teu eu desconhecido
Que prova cada camada de pele e escuta cada batimento cardíaco…
Tudo isto é efémero!
Que só se guarda na caixinha de recordações, do teu espírito mais cavado
Ou então…jaz tudo paralisado numa pequena pintura realista
Podes olha-la quando quiseres
E guarda-la num cofre de cristal cor de rio
Decorado por pequenas guloseimas de amizade
Todavia existe sempre uma vontade irracional de mergulhares para dentro dessa imagem
Tal como os seres do mar mergulham para o oceano mais fundo e frio
Para aí encontrarem a paz e o silêncio, da sua mortuária saudade
eu cá, eu lá
Faço parte de um povo que não é meu
A pele é fria
Os sorrisos são cerrados
Seus corações choram de perda de algo pelo qual nunca lutaram
Todavia Sou de um povo que não é meu
O meu sangue não é deste mas minha alma está em si inata
Já este povo é oposto ao meu de sangue
A pele é quente
Os sorrisos são abertos
Seus corações sorriem por si só, embora motivos de tristeza sobejem
Quem sou eu?
Eu sei quem eu sou, mas não o posso ser
Ou melhor, não devo…
Por isto e por aquilo
Motivos de vómitos de sociedade
Quero fazer a minha música e canta-la
Chega de ouvir a dos outros e nada criar
Quero a verdade dos sonhos e o fim seus sentidos ilusórios
Quero a felicidade que não é esperança infinita
Quero-a neste momento, já, agora, neste segundo inesgotável de certezas
Assim jaz no meu ser dois povos antagónicos
E um medo de ir para as origens do meu espírito e fugir das raízes do meu nascimento
Posso nascer de novo natureza?
A pele é fria
Os sorrisos são cerrados
Seus corações choram de perda de algo pelo qual nunca lutaram
Todavia Sou de um povo que não é meu
O meu sangue não é deste mas minha alma está em si inata
Já este povo é oposto ao meu de sangue
A pele é quente
Os sorrisos são abertos
Seus corações sorriem por si só, embora motivos de tristeza sobejem
Quem sou eu?
Eu sei quem eu sou, mas não o posso ser
Ou melhor, não devo…
Por isto e por aquilo
Motivos de vómitos de sociedade
Quero fazer a minha música e canta-la
Chega de ouvir a dos outros e nada criar
Quero a verdade dos sonhos e o fim seus sentidos ilusórios
Quero a felicidade que não é esperança infinita
Quero-a neste momento, já, agora, neste segundo inesgotável de certezas
Assim jaz no meu ser dois povos antagónicos
E um medo de ir para as origens do meu espírito e fugir das raízes do meu nascimento
Posso nascer de novo natureza?
Boémia
Sou boémia
Gosto do luar e da noite
Gosto do amor de mil corações
Gozo o sentir de todas as maneiras
O gostar que dá arrepios
A sensação que percorre todo o corpo
Um corpo que sente as mãos tocarem todas as sua formas
Todos os traços, toda a pele inerente a um ser que é prazer
O desejo de si e do outro
A loucura que deambula pelos poros
E assim se transpira o desejo
A água na boca que faz salivar pensamentos de perdição
O calor dos corpos aliados a pensamentos de dois seres
Paixão sugadora de todos os sentidos
O olhar intenso
O paladar guloso
A audição que capta todos os suspiros
O toque desde dos pezinhos até cada ponta de cabelo enrolado
Sou diletante no que toca ao desejar
O Desejar sem limites
O sonhar perdidamente, relembrando…
Ansiando toda uma tempestade de estímulos
O beijo perfeito
A telepatia vibrante
Olhas-me cá para dentro
E sugas-me a alma
Gosto do luar e da noite
Gosto do amor de mil corações
Gozo o sentir de todas as maneiras
O gostar que dá arrepios
A sensação que percorre todo o corpo
Um corpo que sente as mãos tocarem todas as sua formas
Todos os traços, toda a pele inerente a um ser que é prazer
O desejo de si e do outro
A loucura que deambula pelos poros
E assim se transpira o desejo
A água na boca que faz salivar pensamentos de perdição
O calor dos corpos aliados a pensamentos de dois seres
Paixão sugadora de todos os sentidos
O olhar intenso
O paladar guloso
A audição que capta todos os suspiros
O toque desde dos pezinhos até cada ponta de cabelo enrolado
Sou diletante no que toca ao desejar
O Desejar sem limites
O sonhar perdidamente, relembrando…
Ansiando toda uma tempestade de estímulos
O beijo perfeito
A telepatia vibrante
Olhas-me cá para dentro
E sugas-me a alma
aceito
Incompleta?
O segredo é a Aceitação
Aceitar o contexto, o meio, o que existe e o que não existirá jamais
É pouco?
No fundo nada é bastante
Quero aprovar uma realidade por mim perpetuamente negada
A alma a nega sem intervalo
Mas o corpo é disciplinado e continua
Num caminho sem fim nem princípio
O corpo não anda, rasteja por caminhos decorados!
Esteja frio ou calor ele prossegue robotizado
São músculos e sangue, carne mecânica que não sente nada
Se é para andar, ele anda
Se é para parar, ele pára
Nada há a converter
Confusão e luta de um ser corpóreo
E um espírito adormecido pela renúncia
A alma discute constantemente com o corpo
E a anemia espalha-se como lagarta sugadora
Assim jaz este Ser comido de esperanças
É o nascimento da aceitação
De um viver sem vida
Sou sociedade como se quer
Sou uma árvore verdejante
Finda no tempo e no espaço
Rica por dentro e defunta por fora
Para sempre enraizada, para sempre sem pernas
Todavia… tudo é mastigado mas nada engolido
O segredo é a Aceitação
Aceitar o contexto, o meio, o que existe e o que não existirá jamais
É pouco?
No fundo nada é bastante
Quero aprovar uma realidade por mim perpetuamente negada
A alma a nega sem intervalo
Mas o corpo é disciplinado e continua
Num caminho sem fim nem princípio
O corpo não anda, rasteja por caminhos decorados!
Esteja frio ou calor ele prossegue robotizado
São músculos e sangue, carne mecânica que não sente nada
Se é para andar, ele anda
Se é para parar, ele pára
Nada há a converter
Confusão e luta de um ser corpóreo
E um espírito adormecido pela renúncia
A alma discute constantemente com o corpo
E a anemia espalha-se como lagarta sugadora
Assim jaz este Ser comido de esperanças
É o nascimento da aceitação
De um viver sem vida
Sou sociedade como se quer
Sou uma árvore verdejante
Finda no tempo e no espaço
Rica por dentro e defunta por fora
Para sempre enraizada, para sempre sem pernas
Todavia… tudo é mastigado mas nada engolido
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