domingo, 16 de março de 2014

ilha

Mãe Iansã, flor brotada do vento e da chuva,
De raiz entranhada, conquistada,
Até ao último grão de areia planetário...
Trouxe em nós, mulheres, ...
O ímpeto de dançar (estar) com o ar, de vento e de mar.
Esticar os braços entrelaçando-os com a luz,
Que reluz, o sabor, aroma de cor,
De poder (ter), os raios (os trovões), de ser...
Que despertaram um felino em nós (fiel a vós),
Um gato selvagem com olhos de céu.
Poder Energéticofrenético ao ser de tudo o que é nada,
Um ponto negro generosamente iluminado, pelo vasto sagrado.

Deambulamos, voamos, de cabeça para baixo,
Acompanhando-o, vento do Tempo do Agora.
Respiramos-te e te trouxemos do meio de uma ilha
Tricotada pelos deuses, que deram a conhecer, sem cobrança...
A esperança de um doce infinito.
Uma pepita de mel doada... Que derreteu das nossas almas
Gargalhadas de um sonho acontecido,
Comigo, convosco, contigo
Felina Paulinha dos olhos cristalizados.
Numa ilha pura de azul, bege verdejante,
Cheirinho de mangue...
Que fez palpitar sentimentos...
De céu e de aMar
Que ao Ser sossegaram ... Todas as dúvidas de viver.

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