domingo, 16 de março de 2014

Desapego

Desapego... Palavra negada de difícil acesso e compreensão
Suante nas peles do cérebro egoamante que devora amar, dar, fazer, querer amor
Amor de ti doce irmão, respeitada mãe, gentil amigo, grossa voz de pai, olhar de querer de homem e mulher e mulher e homem, de homem com homem, de mulher com mulher, amiga com amigo, irmão com irmã... Todo o amor de todas as maneiras que pode ter e formas e ...cores e sabores, porque eu sou tu e tu és eu, eu sou-te e tu és-me e tu pertences-me e eu de ti sou, assim acontece o meu eu que tem sentido contigo... Tu sejas quem fores que dás sentido à minha vida... E da tua Sou eu dou sentido... E volta e revolta, passos para frente que só alcançam as costas do caminho... Porque poder de te amar desta maneira que é este amor só teu, feito e concebido num berço de humanismo que eu gestei para tornar vivo este sentimento que sou sinto por ti, doce pessoa, que recebes este sentimento tenha ele o compasso que for... No fundo tanta correria de amar é somente para segurar entre os dedos este amor que quero de mim, mas que só provoca sentido de ti para mim. Porque amar-me sozinha é um problema de tamanhos e raízes nunca possibilitados de fim. Eis que chega a altura do desapego e o pânico é como chuva carregada de pedra em velocidades de colisão. Ninguém entende o que é o desapego.. Que sentido tem, pois em nada parece dar sentido... Como desgrudar sentimentos já em sangue e de sangue em veias? Quando é a hora de dizer adeus quero ser mais eu? Nessa hora a morte estica um tentáculo e suga um sentido de ser e não se sabe como respirar, pois o oxigênio todo do mundo está naquela pessoa e agora jaz sem respirar, sem olhar, sem querer nada nem coisa alguma... É o desapego que surge em círculos e tu sabes quando chega a sua hora... Pois em vida estás tu ou tu... Escolhes-te e livras-te daquele seguro sentimento que te dava todo o conforto do estar, mas não o de Ser, uma parte para sempre finda e outra renasce forte e suculenta de Vida

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