quinta-feira, 8 de maio de 2008

não queremos esta educação

As crianças fogem dos docentes
Como quem do fogo foge…
Fogo escaldante na brasa e martírios inerentes
O nojo que lhes é a solidão
Esgota-lhes o cérebro
E a falta de compreensão é picante
Em frangos mal mortos
Os sorrisos são divagação
A dança é somente o choro
Dos meninos que eu transbordo em peso de aço
Ferro ferrugento e carcaças ocas…
Salvem-nos por favor!
Esta na hora do despertar bruto

Esta na hora de cartazes
Que criticam problemas
E não caprichos!
Esta na hora da luta pelo o ser humano
Onde nem os docentes nos podem manipular
Fora a estas hierarquias nojentas!
Que só me dão vontade de vomitar os degredos dos outros
Embaraçados na decadência dos pobres de espírito
Que utopia pensa ser a sociedade
Com o seu desejo de perfeição
Como se trata-se de robôs, seu objecto
Já nem animais somos
Agora somos esqueletos só com ânus e metade do cérebro

Pobres das fadas que ainda por ai voam
Que sós se sentem
Que sós são
Neste imenso mundo de ogres …

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